O anúncio feito recentemente pela sul-coreana Posco, terceira maior usina de aço do mundo, de ter desenvolvido uma nova tecnologia para fabricar aço inoxidável sem usar níquel - num processo alternativo envolvendo manganês e nitrogênio - , pode reduzir a demanda pelo cobiçado metal no momento em que suas cotações estão registrando picos históricos acima dos US$ 50 mil a tonelada.
Na avaliação feita por Anindya Mohinta, analista do JP Morgan, em relatório sobre aço inoxidável divulgado semana passada, se a fórmula alternativa da Posco vingar, o manganês pode vir a representar uma ameaça ao níquel, já que a China pode se tornar uma beneficiária do novo processo. O país pode ser o primeiro grande produtor de aço inoxidável a migrar da fórmula atual do níquel-carbono para a tecnologia sul-coreana. A China é importante produtor de manganês e suas ligas.
A Posco está testando seu novo produto este ano e tem planos de colocá-lo no mercado em 2008, numa produção inicial de 120 mil toneladas anuais. Nos cálculos de Mohinta, só neste primeiro passo pode haver uma redução da demanda global por níquel de cerca de 10 mil toneladas anuais (assumindo que se trata de substituir um aço inox com teor de níquel de 8% a 9% pela nova liga).
fonte: http://www.ibs.org.br/noticias_exibe.asp?Codigo=3130&Refresh=20075111858
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